sábado, 16 de janeiro de 2016

Hacker diz que piratear games se tornará impossível em dois anos


Até alguns anos atrás, fazer uma cópia pirata de um jogo para PC ou consoles não era um trabalho tão difícil. Diversos títulos chegavam antes ao mercado pirata e aos sites de torrent do que às lojas oficiais. Uma hacker conhecida como Bird Sister, responsável por romper a proteção de muitos desses games, no entanto, acredita que esse cenário está com os dias contados.
Em um post no fórum de discussão 3DM, a hacker afirmou que, dentro de dois anos, piratear um game - ao contrário de filmes e músicas - se tornará uma tarefa impossível. A preocupação de Bird Sister é motivada por Just Cause 3, um jogo lançado no início de dezembro e que, até agora, não teve sua proteção violada.
Tanto para PC quanto para consoles, Just Cause 3 usa um sistema de proteção chamado Denuvo, criado pela empresa de segurança Denuvo Software Solutions. Embora a companhia não revele seus segredos, o que se sabe é que o sistema cria uma segunda camada de encriptação que impede a cópia dos arquivos dentro da mídia (DVD ou Blu-ray).
O mesmo Denuvo foi o responsável por proteger por quase um mês o conteúdo do jogo Dragon Age: Inquisition, lançado em 2014. Já o simulador de futebol FIFA 16, embora tenha sido pirateado (de forma instável) para o Xbox 360, ainda não foi hackeado em outras plataformas.
No fórum 3DM, Bird Sister disse que ela e sua equipe continuam trabalhando em um crack para Just Cause 3, mesmo após terem "quase desistido". "Eu ainda acredito que esse game pode ser corrompido, mas de acordo com as tendências atuais no desenvolvimento de tecnologia de criptografia, dentro de dois anos, eu acredito, não haverá mais games grátis para se jogar no mundo", postou a hacker.

domingo, 10 de janeiro de 2016

FBI usa hackers para desativar maior site de pedofilia da Deep Web

A polícia federal norte-americana anunciou nesta sexta-feira, 8, a desativação daquele que era considerado o maior site distribuidor de conteúdo sobre pedofilia na internet. O Playpen só era acessível para usuários da "Deep Web": páginas da rede que não podem ser localizadas por motores de busca comuns (como o Google).
Segundo o FBI, o site tinha mais de 215 mil inscritos e 11 mil visitantes por semana. Para desarticular o serviço, a polícia usou uma técnica hacker conhecida como NIT ("network investigative technique", ou "técnica de investigação de rede"). Desse modo, mais de 1.300 endereços de IP - pertencentes aos visitadores do site - foram identificados.
Os investigadores localizaram os servidores que sustentavam o Playpen em fevereiro de 2015, mas em vez de desativá-lo imediatamente, transferiu a hospedagem do site para os próprios computadores da polícia. Desse modo, o FBI começou a enviar "termos de uso" para os visitantes (que, é claro, não o leram) através do qual puderam identificar seus endereços de IP.
O FBI não deu mais detalhes de como seu NIT funciona, mas assegurou que pretende abrir mais de 1.500 processos na Justiça americana contra os potenciais criminosos que acessavam o site.

Hackers fazem um Nintendo 3DS rodar Windows 95




Depois que hackers instalaram Linux em um PlayStation 4 desbloqueado, mais um videogame entrou na onda de rodar sistemas operacionais para os quais não foram fabricados. O usuário Shutterbug2000, do fórum GBATemp, divulgou um vídeo em que o portátil Nintendo 3DS XL aparece executando o Windows 95, da Microsoft.
Para realizar a façanha, o usuário utilizou o emulador DOSbox, que permite a uma máquina não-compatível rodar sistemas baseados em MS-DOS. No entanto, as limitações do console da Nintendo impedem que qualquer outro software seja executado sobre essa emulação, de modo que tudo o que o usuário pode fazer é olhar para a tela com o clássico logo do Windows - ou seja, nada de jogar Campo Minado no portátil.
Como o Nintendo 3DS possui duas telas e comandos touchscreen, a navegação é também um pouco desorganizada, explicou o autor do feito. A tela superior exibe a área de trabalho do sistema, enquanto a tela inferior mostra o status da simulação do DOSbox. Ainda é cedo, portanto, para sonhar com jogos clássicos de Windows resgatados no Nintendo 3DS, mas é o mais próximo que pudemos chegar de um console portátil com um sistema da Microsoft.
Veja o vídeo:



quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Grupo hacker consegue desbloquear PS4 e fazer o console rodar Linux

No final de abril de 2015, um rumor atômico havia tomado conta das notícias envolvendo o PlayStation 4. Segundo algumas informações, o console da Sony teria sido desbloqueado com jailbreak, façanha realizada por brasileiros. Apesar de o assunto já ter sido encerrado, uma notícia surpreendente sobre o video game chama atenção logo no começo do ano.

Conhecido por ter conseguido invadir os sistemas do PS3, Wii e Wii U, o grupo hacker fail0verflow revelou através do vídeo acima ter desbloqueado não apenas o PS4, como também instalado um versão especial do Linux no console. De acordo com informações dos autores dessa façanha, foram necessárias cerca de 7 mil modificações no kernel da versão do SO para que ele pudesse rodar normalmente no video game.
Apesar de o sistema operacional estar em um estágio avançado de desenvolvimento, o grupo hacker afirma que é preciso ajustar alguns detalhes, como a aceleração 3D e o áudio através do HDMI, que precisam de correções. Essa versão do Linux está disponível para download no GitHub para os que estiverem interessados, mas não pode ser utilizada, já que o grupo fail0verflow não ensina como desbloquear o console.


"A segurança do PS4 é tão ruim que vocês não precisam da gente para isso", afirma um porta-voz do grupo. Será que estamos a um passo de presenciar um desbloqueio definitivo em massa do console da Sony e o aparecimento de jogos piratas?